O Salão Afonso Brás, no Palácio Anchieta, abrigará até o dia 20 de julho de 2014, a Exposição Di Cavalcanti: de flores e amores. Com curadoria de Denise Mattar, a mostra traz trinta obras do autor, entre pinturas e serigrafias. Dois filmes sobre o artista também fazem parte da exposição. "Di Cavalcanti: 100 anos", de Malu de Martino, data de 1977 e é um registro das mostras realizadas por ocasião do centenário de nascimento do pintor. Com narração de Luís Mello, o filme é um documento precioso que traça um plano sobre a obra "Samba", desaparecida num incêndio, bem como a apresentação de depoimentos de personalidades que conviveram com Di Cavalcanti. O outro filme, "Di Cavalcanti: um perfeito carioca" (2006), permite ao espectador realizar uma viagem pelas obras do artista. Duas poesias, "Pacto", de Carlos Drummond de Andrade e, "Balada de Di Cavalcanti", de Vinícius de Moraes, marcam a beleza da mostra. O intelectual que pintou a sensualidade e a realidade cultural brasileira incorpora o amor em suas flores, mexendo com todos os nossos sentidos. A mostra traz obras de todas as fases do pintor e proporciona o encontro dos capixabas com importantes peças da arte brasileira.
Di cavalcanti (1897-1976) iniciou sua carreira profissional trabalhando na imprensa como caricaturista e ilustrador. Dos contemporâneos foi aquele que produziu melhor e por muito mais tempo. Desenhou e pintou ininterruptamente, de 1916 a 1974. Ao longo de sua trajetória exaltou a brasilidade, retratando sambas, morros, favelas, danças, negras, brancas, ricas, pobres, sempre num clima lírico e sensual. Ao longo de toda a sua vida pintou flores e as semeou em vasos, ramos, braços, roupas e na pele nua das mulheres.
Com a consistência modernista que caracterizava sua obra, Di Cavalcanti adotou uma temática nacionalista voltada para questões sociais, por meio de uma estética vibrante, colorida e múltipla. Classificava sua pintura como realismo mágico. Transitava por opostos que fazia conviver: o lirismo a a sensualidade, o real e o fantástico, o cotidiano e o extraordinário, a razão e a emoção.
Com a consistência modernista que caracterizava sua obra, Di Cavalcanti adotou uma temática nacionalista voltada para questões sociais, por meio de uma estética vibrante, colorida e múltipla. Classificava sua pintura como realismo mágico. Transitava por opostos que fazia conviver: o lirismo a a sensualidade, o real e o fantástico, o cotidiano e o extraordinário, a razão e a emoção.
VÁ LÁ | Exposição Di Cavalcanti: de flores e amores
ONDE | Palácio Anchieta. Praça João Clímaco, Cidade Alta, Centro - Vitória - ES
QUANDO | Até 20 de julho de 2014
De terça a sexta, das 9h às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 9h às 16 h
PARA SABER MAIS | www.defloreseamores.com.br
ONDE | Palácio Anchieta. Praça João Clímaco, Cidade Alta, Centro - Vitória - ES
QUANDO | Até 20 de julho de 2014
De terça a sexta, das 9h às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 9h às 16 h
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