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CAPIXABAS QUE FAZEM HISTÓRIA

REVELANDO QUEM PRODUZ CULTURA










VIVIANE MOSÉ
VIVIANE MOSÉ é capixaba, radicada no Rio de Janeiro desde 1992. 
Psicóloga e psicanalista. 
Especialista em Elaboração e implementação de políticas públicas 
pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Mestre e Doutora em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, 
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Publicou livros e participou de coletâneas de artigos filosóficos. 
Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, 
no Programa Fantástico, da TV Globoonde abordava temas de filosofia 
a partir de uma linguagem cotidiana. 
Publicou poesias infantis e fez parcerias com artistas nacionais, 
fazendo uso de poemas musicados. 
Atualmente é sócia e diretora de conteúdo da Usina de Pensamento
Como palestrante e consultora dedica-se a pensar os desafios das novas lideranças 
e das relações de trabalho na sociedade do conhecimento.


ELISA LUCINDA
ELISA LUCINDA é capixaba, poetisa, jornalista, cantora e atriz. 
Radicada na cidade do Rio de Janeiro desde 1986, atua em teatro, cinema e televisão. Reconhecida pela habilidade de tratar a literatura de forma poética, 
recebeu o Prêmio Altamente Recomendável
da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ)
por seu poema "A menina transparente".
Com impressionante presença cênica no palco, 
Elisa excursiona pelo país e no exterior com o espetáculo, "Parem de falar mal da rotina", que objetiva celebrar a vida, pelo viés de uma atenção bem humorada 
dos detalhes que permeiam o cotidiano. 
No ano de 1989 recebeu o Prêmio de Atriz Revelação, no Festival de Cinema Brasileiro, por sua atuação em Kanaga do Japão
Em 2010 foi agraciada com o Troféu Raça Negra por sua contribuição à cultura brasileira. 
Em 2012 foi homenageada, no carnaval de Vitória,
 pela Escola de Samba Independentes de Boa Vista
Fundou e coordenou a "Escola Lucinda de Poesia Viva". 
Popularizou a poesia por meio de uma maneira coloquial de escrevê-la e dizê-la. 
Mantém na cidade do Rio de Janeiro, a "Casa Poema", espaço cultural
 onde ensina interpretação teatral de poesia. 

HILAL SAMI HILAL
Capixaba de origem síria, HILAL SAMI HILAL 
iniciou sua atividade artística, na década de 1970, 
por meio do desenho em aquarela. 
Posteriormente aprofundou sua obra 
fazendo uso de técnicas japonesas de confecção do papel. 
A partir de influências culturais  orientais, 
fundamentadas na tradição e na antiga arte islâmica, 
Hilal inaugurou um trabalho elaborado com o uso de matéria-prima 
advinda da celulose e de trapos de tecidos, misturados com pigmentos, 
resina e pó de ferro e alumínio. 
Construída ao longo de 30 anos de trabalho, 
sua obra caracteriza-se pela leveza das formas, 
seja nos rendilhados, seja nos trabalhos em metal, 
onde retira o peso, transformando-o numa espécie de brocado. 
A fotógrafa Evely Müller descreve a obra de Hilal como,
 "consistente, marcada pela sensibilidade, com determinados princípios e conceitos", destacando que "o artista é o homo dos símbolos poéticos"

ANA PAULA CASTRO
A artista plástica capixaba, ANA PAULA CASTRO estudou design industrial 
na Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro 
e graduou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Posteriormente cursou desenho e pintura 
no Instituto de Arte e Restauroem Firenze, Itália. 
Em seus trabalhos, Ana Paula cultiva a natureza como fonte de inspiração. 
Sua arte é fundamentada na tradição do trabalho manual 
aliada à utilização de novas tecnologias. 
Coerente com o posicionamento de seus temas, trabalha com materiais 
de baixo impacto ambiental, como aço e madeira de reflorestamento. 
Há aproximadamente duas décadas fundou a Oficina de Ideias,
 espaço onde desenvolve um trabalho de design gráfico conceitual. 
No ano de 2010 conquistou o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini
Em 2011, as mesas Lyptus ficaram entre as 10 finalistas 
do Prêmio Greenbestna categoria Móveis e Decorações

KLEBER GALVÊAS
O pintor capixaba, KLEBER GALVÊAS, 
ainda na infância, vivida no interior do Estado do Espírito Santo 
e, posteriormente, na Prainha, no município de Vila Velha, 
obteve da mãe as primeiras orientações sobre pintura. 
Aos dezoito anos seguiu para Portugal 
onde estudou com o falecido mestre Peniche Galveias. 
Fez cursos de gravura na Sociedade Nacional dos Gravadores Portugueses
Quando retornou ao Brasil passou a frequentar o Ateliê de Homero Massena
A partir da década de 1970 iniciou sua participação 
em exposições de artes plásticas no Brasil e no exterior. 
Contribuiu para a criação do Centro de Artes da Barra do Jucu, em Vila Velha, considerado o primeiro espaço privado a divulgar a arte produzida no Estado. 
No ano de 1979 abriu ao público o seu próprio ateliê,
com o objetivo de realizar exposições 
que visam a revelar os talentos capixabas no campo das artes plásticas. 
 Seu mais recente trabalho, "Paisagens Capixabas Caprichadas" 
encontra-se exposto em seu próprio ateliê. 
Galvêas revela que nessa mostra apresenta 
"quarenta telas de tamanhos, formatos, assuntos, cores e valores bem diferentes, 
mostrando a minha percepção de trechos pitorescos muito populares do Espírito Santo". 

INÊS BOGÉA
Em "O livro da dança" (Coleção Profissões, Companhia das Letrinhas, 2002), 
a bailarina capixaba, INÊS BOGÉA revela sua história profissional 
desde os tenros tempos em que, ainda criança, 
descobriu a paixão pelo movimento do corpo. 
"Minha história de bailarina começa de ponta-cabeça. 
Adorava ir à padaria com minha mãe, fazendo estrelas, 
e voltar de ponta-cabeça, na parada de mão. 
Ou fazendo pontes, quando a gente estava com pressa.
 Minha mãe vinha atrás, só olhando as estripulias que minha irmã e eu fazíamos".
Seus primeiros passos no campo da dança 
deu-se por intermédio da bailarina Lenira Borges, em Vitória. 
"Na minha primeira aula de balé, decidi que ia ser bailarina. 
Foram o silêncio dentro de mim, o jeito de ficar bem espichada 
e o sonho das pontas que mais contaram".
Inês foi campeã brasileira de ginástica olímpica em 1976. 
Fez capoeira por três anos. 
Formou-se bailarina e professora pela Royal Academy of Dance
Foi bailarina do Grupo Corpo, de Belo Horizonte, por mais de dez anos (1989-2001). 
Desde 2008 é diretora da São Paulo Companhia de Dança
Doutora em Artes (Unicamp)é professora 
no Curso de Especialização em Linguagem da Arteda Universidade de São Paulo (USP).  
Atuou como crítica de arte no Jornal Folha de São Paulo 
durante o período de 2001 a 2007. 
É autora de dois livros infantis sobre dança. 
Trabalhou como consultora da Escola de Dança FAFI
assistente de direção do Projeto Dança Comunidade
co-diretora do Projeto Cidadança de Ivaldo Bertazzo 
consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado de São Paulo
É autora de mais de 25 documentários sobre dança. 
Sobre sua atuação no campo da escrita, 
Inês revela "de minha parte, as coisas aconteceram meio por acaso. 
Escrevi sobre um balé que tinha visto. 
Um amigo jornalista leu o texto e o levou para o seu editor. 
Pronto: foi a primeira matéria minha publicada no jornal. 
Não parei nunca mais. 
Hoje ando por este caminho da escrita, 
não mais do corpo no ar, mas da mão no papel. 
Com o mesmo fascínio que a dança, a escrita me pegou. 
Como nos outros tempos, em que eu ficava praticando o dia todo, 
nas árvores, nas ruas e em qualquer lugar, agora invento e ensaio na cabeça".
JACE THEODORO
Em seu livro-CD "InDelicadezas em Cena" (Lei Rubem Braga, 2012), 
o jornalista, bailarino e cronista capixaba, JACE THEODORO 
apresenta um recorte do cotidiano, desvelando fatos do dia-a-dia, 
sem perder de vista a acidez bem-humorada que marca seu estilo. 
"Com lirismo algumas vezes, com ironia quase sempre e com humor sempre, 
suas crônicas encantam pela linguagem ao mesmo tempo coloquial 
e repleta de metáforas arrojadas e geniais", 
destaca o professor e escritor, José Augusto Carvalho. 
Atua em várias frentes artísticas.
"Me considero um artista bissexto". 
 Natural de Muqui, 
Jace Theodoro residiu no Rio de Janeiro 
onde se formou jornalista e desenvolveu carreira artística, 
atuando em espetáculos de dança-teatro. 
Atualmente trabalha com assessoria de comunicação, 
ministra oficinas de crônicas, atua em quadro musical em rádio 
e publica crônicas em jornais da capital capixaba.  

  
JOSÉ LUIZ GOBBI
O capixaba JOSÉ LUIZ GOBBI pode ser considerado um multimídia 
no que que se refere ao fazer profissional. 
Ator, diretor, produtor teatral, consultor e palestrante 
nas áreas de comunicação, relações interpessoais, desenvolvimento pessoal e oratória,  tornou-se conhecido, especialmente, por ter eternizado a personagem Marly
criação do ator, diretor e desenhista capixaba, Milson Henriques.
"Marly é mulher, com todos os problemas e graças de uma mulher. 
Ela é um ser, tem vida própria", define. 
Motivado pelo desafio de se apresentar de "cara limpa", 
subiu nos palcos capixabas, em 2009, na modalidade stand-up comedy
Porta-voz da cultura local, 
Gobby expressou sua insatisfação com a falta de espaços culturais em Vitória, 
ressaltando, em entrevista, uma demanda que aquieta 
a grande maioria dos artistas cênicos que atuam na capital. 
"Se o órgão gestor da política cultural não criar políticas de fomento 
e de criação de espaços 
aonde iremos apresentar nossos espetáculos?;
como motivar o surgimento de novos artistas e grupos teatrais?;
como dizer para um jovem que siga em frente em seu desejo de ser 'artista capixaba'?". Em seu mais recente projeto, 
Gobbi busca patrocínios para a montagem da peça teatral A Casa de Bernarda Alba
do escritor espanhol, Federico Garcia Lorca.


HUMBERTO CAPAI
O fotógrafo capixaba HUMBERTO CAPAI é especialista em Educação pelo IESAE-FGV-RJ, licenciado em Física pela PUC-RJ,
 professor na área de Ensino de Física da Universiade Federal do Espírito Santo (UFES) 
e fundador da Usina de Imagemque desde 1998 reúne o maior acervo fotográfico 
do Espírito Santo 
e o maior conjunto de imagens digitalizadas sobre a Mata Atlântica.
Capai atua há mais de 30 anos em atividades diretamente vinculadas à cultura capixaba.  Publicou o livro Espírito Brasileiro, com 180 fotografias do território capixaba. 
Lançou a obra, Muqui, Terra de Reis, 
em que apresenta as diversas nuances de sua terra natal, por meio de 235 imagens. "Acompanho o desenvolvimento de Muqui e seus festejos há 10 anos". 
Ao longo desse período, Capai percebeu a reinvenção do folclore, 
"o povo mantém viva a cultura, 
as festas são realizadas pelos próprios cidadãos, 
que estão sempre acrescentado novas coisas à tradição 
e zelando pelos patrimônios históricos". 
http://www.usinadeimagem.com.br/usi/cgi-bin/principal.asp


 BERNADETTE LYRA
Nascida em Conceição da Barra, a capixaba BERNADETTE LYRA 
é autora de vários romances e livros de contos. 
Em 1997 publicou Memória das Ruínas de Creta (Editora A-lápis), 
obra que lhe rendeu a indicação para o Prêmio Jabuti de Literatura
A relevância do sentido das palavras e narrativas literárias remete a sua infância, 
"aprendi a ler sozinha, aos cinco anos de idade. 
E, desde aí, sou uma fascinada pelas palavras escritas. 
Meu avô, Manoel Cunha, era um intelectual autodidata, 
um poeta natural, nascido no sertão de Itaúnas. 
 Ainda menina, eu catava um livro na estante com portas de vidro 
que ficava em um reservado na vendinha do meu avô, 
sentava no chão, debaixo da mesa, e começava a ler. 
Então, me esquecia de tudo ao redor.
Enquanto as demais crianças pulavam e brincavam, lá fora, 
eu ficava metida em um canto, lendo. 
É claro que a família me achava uma menina bem estranha, à exceção do meu avô. Muitas vezes, depois de ler, 
eu fechava os olhos e pensava 
que tinha de escrever histórias para que outros as lessem, 
como forma de perpetuar aquele universo mágico das palavras que estava descobrindo".
Reconhecida nacionalmente, 
Bernadette Lyra possui uma significativa carreira acadêmica. 
Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
é doutora em Artes e Cinema pela Universidade de São Paulo (USP)
com pós-doutorado pela Universidade René Descartes
Conselheira científica e sócia fundadora 
da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema Audiovisual 
é professora do Mestrado em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo. Membro correspondente da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras.
Em sua produção literária destacam-se as obras, 
As Contas no Cantovencedor do Prêmio Nacional Fernando Chinaglia 
(Ed. Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1981); 
O Jardim das Delícias (Ed. Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1983); 
Corações de Cristal ou A vida Secreta das Enceradeiras (Ed. José Olympio, 1984); 
Aqui começa a dança (Ed. Marco Zero, 1985); 
A Panelinha de Breu (Ed. Estação Liberdade, 1992); 
A Nave Extraviada (Ed. Annablume, 1995); 
Memória das Ruínas de Creta (Ed. A-lápis, 1997); 
Tormentos Ocasionais (Companhia das Letras, 1998). 
Nos últimos anos, 
Bernadette Lyra passou a dedicar-se à pesquisa da produção do cinema brasileiro 
rejeitado pela academia e pela crítica, feito independentemente, com baixo orçamento, que não chega ao circuito comercial.
Sobre essa questão defende,
"não é que eu tenha aberto mão do cinema reconhecido pelos críticos e pela academia. Continuo a amar e a estudar Greenaway, Almodóvar, Fellini, Agnes Varda 
e todos esses realizadores geniais. 
Porém, tenho um espírito irriquieto e fiquei encantada 
quando descobri esse 'outro cinema' 
que congrega filmes quase invisíveis aos olhos dos estudiosos, críticos e pesquisadores". Sócia fundadora e conselheira científica 
da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema Audiovisual - Socine
Lyra começou a observar que existia um esquecimento e, por vezes, 
certo menosprezo pelo cinema que corre de modo subterrâneo, 
por circuitos muito específicos de produção, realização e distribuição. 
Juntou-se a mais sete pesquisadores doutores 
e fundou um grupo de estudos sobre Cinema de Bordas
Entusiasta dessas produções, Lyra assinala que 
"o cinema de bordas não é um movimento cinematográfico, 
como se pode falar do Cinema Marginal ou do Cinema Novo. 
Também não é um modelo a ser cristalizado. 
Antes de tudo, cinema de bordas é um modo de conceituar 
todo um tipo de produção cinematográfica ou audiovisual 
que constitui um universo paralelo ao mundo do cinema institucionalizado 
pela historiografia cinematográfica tradicional,
 ou seja, por aquela historiografia que foi, em boa parte, 
pautada na autoria e na noção do 'bom', do 'belo' e do 'artístico'. 
São filmes que não se envergonham da sua precariedade técnica 
e de seu baixíssimo orçamento, 
que são produzidos por realizadores autodidatas, 
moradores de cidades pequenas ou de arredores das grandes capitais. 
Eles são voltados para o entretenimento 
e adaptados às regiões, ao modo de vida, às lendas 
e ao imaginário popular e massivo das comunidades
 envolvidas no processo de sua produção. 
Por isso, os filmes de bordas tendem para os esteriótipos, 
mas são incrivelmente deliciosos e recreativos, além de re-criativos".
PARA SABER MAIS 
Leia o trabalho Mito e alegoria, tradição e ruptura em Bernadette Lyra
da mestre em Estudos Literários
pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Maria Esther Torino.


FERNANDO ACHIAMÉ
FERNANDO ACHIAMÉ nasceu em Colatina, interior do Estado do Espírito Santo, em 1950.  Graduado em História, pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). 
Graduado em Língua e Literatura Francesas, pela Universidade de Nacy II
Pós-graduado em Arquivologia.
Mestre em História Social das Relações Políticas
Dirigiu o Arquivo Público Estadual do Espírito Santo de 1975 a 1983. 
Entre 1982 e 1987 foi membro do Conselho Estadual de Cultura
Professor de História da Arquitetura e Estética na UFES de 1982 a 1997. 
Pesquisador associado 
do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do Espírito Santo - NEPLES/UFES 
e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.
Achiamé editou e organizou diversas obras sobre a história capixaba 
e publicou artigos e poesias em periódicos de Vitória. 
É autor do Guia Preliminar do Arquivo Público Estadual (1981); 
do Catálogo dos Bens Culturais Tombados no Estado do Espírito (1991); 
dos livros de poesias, A Obra Incerta (2000) e Livro Novíssimo (2011); 
do Livro de Memórias do Passado do Padre Francisco Antunes de Siqueira
uma coletânea de crônicas sobre costumes do Espírito Santo em tempos passados; 
e do livro, Esquadro e Compasso em Vitória: álbum da Loja Maçônica União e Progresso.
Participou da Coletânea Escritos de Vitória, com as poesias, 
Ultimato e Poetas do Espírito Santo
No ano de 2005 publicou algumas de suas poesias 
na Coletânea Instantâneo: poesia e prosa, 
trabalho desenvolvido pela Secretaria Estadual de Cultura. 
Em 2009 participou do evento Fruta no Ponto,
vinculado ao Projeto Varal de Poesias.